Mansão Penal
Se a coisa continuar como está, o
presídio de Bangu 8 pode acabar nas páginas da Revista Forbes. Para lá já foi
parar o milionário Cabral e alguns dos seus assessores. A caminho, o bilionário
(ou ex-bilionário ou semi-bilionário...) Eike Batista. Coisa fina...
Deprimido
Cabral está deprimido com a vida
da cadeia. Certamente mostra as mesmas crises de choro e depressão quando
gastou nosso suado dinheirinho de modo, digamos, não muito republicano. Fica o
aviso a turma que se mete em política para tirar onde de magnata.
É dando que se recebe
A prefeitura de Cabo Frio já está
nos acertos iniciais dos pagamentos atrasados de diversos setores do
funcionalismo. Merece nosso aplauso pelo senso de prioridade e capacidade
gerencial. Mas a sensibilidade para por ali. Nas agências bancárias o servidor
mal vê a cor do dinheiro, dragado impiedosamente pelos bancos. Bem que nessas
horas de aperto geral se poderia ao menos considerar ir debitando os atrasados
correspondentes ao mês recebido e não todos os meses atrasados de uma só vez.
Só de leve
Enquanto aqui penamos horrores
pela efetividade da Lei Maria da Penha, na Rússia a Duma acaba de aprovar um
projeto que despenaliza a violência doméstica. Pela regra só pode bater uma vez
e não causar danos a saúde da vítima. É o mundo caminhando como curupira.
O muro é nosso
E por falar nisso, a conta do
Muro da Vergonha, promessa de campanha de Trump dividindo o México e os Estados
Unidos pode ser paga por toda a América Central e Sul. Aumentando a alíquota
dos importados, o financiamento estaria garantido. E não esquecendo de
contratar a mão de obra mexicana, é claro, tradicionalmente mais barata no
mercado americano. Um aperitivo do que virá por aí...
Febre Amarela
Quando os governos dizem que está
tudo sob controle e depois já pensam em vacinar todas as crianças do país é
sinal de que ninguém está no controle de nada. Claro que nas regiões litorâneas
do Brasil prevalece a regra de esperar o Aedes se dignar a espalhar a doença
para se pensar no que fazer. Ou não fazer.
Cinzas
Com a crise o carnaval da Região
dos Lagos virou uma obra de jardinagem. Poda daqui, corta dali e assim vai se
ajustando a festa à realidade. Boa chance para se pensar qual festa é a cara
das cidades.
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