segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Politicando... (Coluna do Jornal Folha dos Lagos de 28 de janeiro de 2017)


Mansão Penal

Se a coisa continuar como está, o presídio de Bangu 8 pode acabar nas páginas da Revista Forbes. Para lá já foi parar o milionário Cabral e alguns dos seus assessores. A caminho, o bilionário (ou ex-bilionário ou semi-bilionário...) Eike Batista. Coisa fina...

Deprimido

Cabral está deprimido com a vida da cadeia. Certamente mostra as mesmas crises de choro e depressão quando gastou nosso suado dinheirinho de modo, digamos, não muito republicano. Fica o aviso a turma que se mete em política para tirar onde de magnata.

É dando que se recebe

A prefeitura de Cabo Frio já está nos acertos iniciais dos pagamentos atrasados de diversos setores do funcionalismo. Merece nosso aplauso pelo senso de prioridade e capacidade gerencial. Mas a sensibilidade para por ali. Nas agências bancárias o servidor mal vê a cor do dinheiro, dragado impiedosamente pelos bancos. Bem que nessas horas de aperto geral se poderia ao menos considerar ir debitando os atrasados correspondentes ao mês recebido e não todos os meses atrasados de uma só vez.

Só de leve

Enquanto aqui penamos horrores pela efetividade da Lei Maria da Penha, na Rússia a Duma acaba de aprovar um projeto que despenaliza a violência doméstica. Pela regra só pode bater uma vez e não causar danos a saúde da vítima. É o mundo caminhando como curupira.

O muro é nosso

E por falar nisso, a conta do Muro da Vergonha, promessa de campanha de Trump dividindo o México e os Estados Unidos pode ser paga por toda a América Central e Sul. Aumentando a alíquota dos importados, o financiamento estaria garantido. E não esquecendo de contratar a mão de obra mexicana, é claro, tradicionalmente mais barata no mercado americano. Um aperitivo do que virá por aí...

Febre Amarela

Quando os governos dizem que está tudo sob controle e depois já pensam em vacinar todas as crianças do país é sinal de que ninguém está no controle de nada. Claro que nas regiões litorâneas do Brasil prevalece a regra de esperar o Aedes se dignar a espalhar a doença para se pensar no que fazer. Ou não fazer.

Cinzas


Com a crise o carnaval da Região dos Lagos virou uma obra de jardinagem. Poda daqui, corta dali e assim vai se ajustando a festa à realidade. Boa chance para se pensar qual festa é a cara das cidades.

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