Diplomado
No último dia 15 aconteceu a
diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos no pleito de 2016. Em Cabo Frio,
ao que tudo indica, a situação vai se transformando em fato consumado,
esgotando os últimos recursos da oposição. Na verdade, reduzir a discussão a um
terrorismo eleitoral com o “assume/não-assume” mostra a indigência de idéias
que fizeram o conjunto de oposição amargar os resultados que tiveram nas urnas.
A cidade e, em especial, as pessoas que nela habitam merecem um pouco mais de
consideração. Que tal ao invés de lutar de modo ferrenho pelo poder começarmos
a buscar, propor ou cobrar as soluções necessárias?
Uber
A grita promete ser boa. No fundo
de tudo isso está a questão da livre-concorrência. E ela não se faz colocando
um conjunto de prestadores de serviço que não possuem os mesmos encargos que os
seus congêneres. Água gelada, terno e gravata e balinha de café mas sem pagar o
equivalente ao taxi convencional fica até mais fácil. Entretanto, os taxistas
bem que podiam dar uma repaginada nos serviços prestados, na preparação dos
motoristas e na organização da prestação do serviço, especialmente na alta
temporada. É brigar pelo justo mas olhar para o que o mercado está pedindo. E o
Uber é um sucesso aonde chega. Mas... vamos ter alguma manifestação dos
“Clóvis”?
Banco do Brasil
Os servidores de Cabo Frio já não
lutam pelos seus salários. Explicamos: Todo e qualquer valor que entra na conta
dos sofridos trabalhadores é devidamente tragado, sugado, aspirado, abduzido
pelos nobres, generosos e laboriosos operadores do Banco do Brasil. Como todo
mundo ficou com a corda no pescoço com empréstimos, consignados, cheque
especial e cartão de crédito, o que temos é praticamente a prefeitura pagando
aos gerentes das agências. E o povo? Das duas, uma: ou se lasca ou se assume
como investidor desse ínclito bastião da economia nacional. Mas se lasca mesmo
assim.
Temer
Já tem gente com saudade da Dona
Dilma. Esse clima de “éramos felizes e não sabíamos” tem sido a tônica das
excelências que agora estão sendo devidamente delatadas. Quando estava no
poder, o PT e os demais organizadores da festa conseguiam a duras penas manter
as aparências do esquema que, já está provado, envolve todo o pessoal do céu,
do purgatório e do inferno. Na banca de apostas é quase certa a eleição
indireta. Mas quem segura esse rojão? E que parlamento tem a capadócia de falar
em ética na atual conjuntura?
Diabo
Malafaia está sendo molestado
pelo “sete-peles”. É que o “coisa-ruim” provavelmente já está entediado nesses
tempos natalinos onde Jesus rouba a cena e resolveu possuir os investigadores
da Polícia Federal para questionar uma oferta em cheque de cem mil reais. Na
ira santa, nosso serafim da Assembléia de Deus, já disse que o Altíssimo vai
resolver a parada. Resta saber quem, lá da “altitude”, vai meter a mão nessa
cumbuca. Em resposta a este colunista, o capeta declarou desconhecer a
veracidade das informações do pastor. Amém?
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