domingo, 18 de dezembro de 2016

Politicando... (coluna no Jornal Folha dos Lagos - 17/12/16)



Diplomado

No último dia 15 aconteceu a diplomação dos prefeitos e vereadores eleitos no pleito de 2016. Em Cabo Frio, ao que tudo indica, a situação vai se transformando em fato consumado, esgotando os últimos recursos da oposição. Na verdade, reduzir a discussão a um terrorismo eleitoral com o “assume/não-assume” mostra a indigência de idéias que fizeram o conjunto de oposição amargar os resultados que tiveram nas urnas. A cidade e, em especial, as pessoas que nela habitam merecem um pouco mais de consideração. Que tal ao invés de lutar de modo ferrenho pelo poder começarmos a buscar, propor ou cobrar as soluções necessárias?

Uber

A grita promete ser boa. No fundo de tudo isso está a questão da livre-concorrência. E ela não se faz colocando um conjunto de prestadores de serviço que não possuem os mesmos encargos que os seus congêneres. Água gelada, terno e gravata e balinha de café mas sem pagar o equivalente ao taxi convencional fica até mais fácil. Entretanto, os taxistas bem que podiam dar uma repaginada nos serviços prestados, na preparação dos motoristas e na organização da prestação do serviço, especialmente na alta temporada. É brigar pelo justo mas olhar para o que o mercado está pedindo. E o Uber é um sucesso aonde chega. Mas... vamos ter alguma manifestação dos “Clóvis”?

Banco do Brasil

Os servidores de Cabo Frio já não lutam pelos seus salários. Explicamos: Todo e qualquer valor que entra na conta dos sofridos trabalhadores é devidamente tragado, sugado, aspirado, abduzido pelos nobres, generosos e laboriosos operadores do Banco do Brasil. Como todo mundo ficou com a corda no pescoço com empréstimos, consignados, cheque especial e cartão de crédito, o que temos é praticamente a prefeitura pagando aos gerentes das agências. E o povo? Das duas, uma: ou se lasca ou se assume como investidor desse ínclito bastião da economia nacional. Mas se lasca mesmo assim.

Temer

Já tem gente com saudade da Dona Dilma. Esse clima de “éramos felizes e não sabíamos” tem sido a tônica das excelências que agora estão sendo devidamente delatadas. Quando estava no poder, o PT e os demais organizadores da festa conseguiam a duras penas manter as aparências do esquema que, já está provado, envolve todo o pessoal do céu, do purgatório e do inferno. Na banca de apostas é quase certa a eleição indireta. Mas quem segura esse rojão? E que parlamento tem a capadócia de falar em ética na atual conjuntura?

Diabo


Malafaia está sendo molestado pelo “sete-peles”. É que o “coisa-ruim” provavelmente já está entediado nesses tempos natalinos onde Jesus rouba a cena e resolveu possuir os investigadores da Polícia Federal para questionar uma oferta em cheque de cem mil reais. Na ira santa, nosso serafim da Assembléia de Deus, já disse que o Altíssimo vai resolver a parada. Resta saber quem, lá da “altitude”, vai meter a mão nessa cumbuca. Em resposta a este colunista, o capeta declarou desconhecer a veracidade das informações do pastor. Amém?

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